O destino do lixo Radioativo no Brasil
Dentro da própria usina ou em depósitos na vizinhança, dependendo do nível de radioatividade.
Todo rejeito radioativo é classificado de acordo com a atividade e a duração de seus isótopos radioativos.
Depois de um tempo de uso – geralmente um ano – o combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse rejeito de alta atividade (RAA) é o mais perigoso, mas pode ser reciclado.
Já os outros tipos de lixo são os rejeitos de média e baixa intensidade, que são produzidos pelo contato direto ou indireto de equipamentos, ferramentas e roupas de proteção com o combustível da usina.
Atualmente, eles são guardados em depósitos temporários na própria usina ou no Centro de Gerenciamento de Rejeitos, em Angra dos Reis (RJ). Mas uma das exigências feitas para a construção de Angra 3 foi exatamente a criação de um depósito geológico, para o armazenamento do lixo radiotivo até cem anos.
Esse depósito guardará não só o lixo das usinas mas também rejeitos nucleares de hospitais e indústrias do país.